O homem invisível dos nossos dias

Através da casa do suspense, a Blumhouse, finalmente a Universal Pictures realiza um grande filme contemporâneo evocando a era clássica dos seus monstros dos anos 30. “O homem invisível”, de Leigh Whannell, atualiza o personagem de H.G. Wells para o contexto dos homens abusivos. 

É pela ficção científica que se incorpora o medo silencioso e que muitas vezes não conseguimos enxergar, de um monstro que está tão perto de nós. O diretor abraça com toda reverência os recursos do suspense, incluindo trilha sonora que remete à parceria Hitchcock-Herrmann, mas surpreende com viradas muito bem resolvidas. 

O primeiro grande filme de 2020. E, além de tudo, o direito a um show de Elisabeth Moss, uma das melhores atrizes em atividade. Muitas poderiam fazer bem, mas ninguém transformaria essa experiência tão intensa na sala de cinema quanto Moss. 

Comentários

Postagens mais visitadas