A Justiceira - crítica

Jennifer Garner notabilizou-se num papel heroína do gênero ação numa época em que era raro ver mulher como protagonista nesse tipo de produção. De 2001 a 2006, ela brilhou na TV como Sydney Bristow, uma estudante recrutada para o serviço secreto na série "Alias: codinome perigo", criada por JJ Abrams. Ela também apareceria no cinema como "Elektra", no filme homônimo de 2005, e coadjuvante em "Demolidor - herói sem medo", de 2003. Os dois filmes não fizeram sucesso e Jennifer acabou embarcando em comédias românticas como "De Repente 30". Agora, mais madura e mãe de três filhos, fruto do casamento que durou 13 anos com o ator Ben Affleck, Garner volta ao gênero ação com "A Justiceira" num papel que cabe na maturidade da atriz e numa perfeita composição do que melhor sabe fazer. 
Dirigido por Pierre Morel (competente em “Busca Implacável”), "A Justiceira" mostra Riley North (Garner) uma bancária, que, ao lado de seu marido, Chris (Jeff Hephner), levava uma vida simples e criava a filha, Carly (Cailey Fleming). Na noite de comemoração do aniversário de dez anos da menina, Riley vive uma tragédia: marido e filha são assassinados. Ela vai ao tribunal fazer o reconhecimento dos criminosos, mas eles são inocentados. Revoltada com o sistema corrupto de  policiais e juízes, ela se transforma na Justiceira. 
A trama sofre com situações inverossímeis como a situação que torna o marido dela alvo dos assassinos. Um chefe de família que é convidado para assaltar um mega-traficante. A ideia é ruim na realidade e na ficção. O filme vai entre altos e baixos tentando justificar os atos de Riley e reviver o John MacLane (de Duro de Matar) numa versão feminina. O saldo é divertido. Garner convence como justiceira, mas você esquece logo após sair da sala de cinema. 

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