Medo viral - crítica

Dentro da sala escura do cinema, onde a luz só vem da telona, uma sucessão de sustos acontece no filme escrito e dirigido pelos irmãos Abel e Burlee Vang,  "Medo Viral" (Bedeviled) mostra um grupo de amigos que baixa um aplicativo no celular. O que aparenta ser divertido e eficiente, é na verdade, um monitoramento dos medos mais profundos de cada personagem. Esses medos se manifestam no mundo real, ou seria um simulacro, ou uma alucinação? O aplicativo “Bedeviled” se revela mortal.
O elenco é formado por atores do gênero terror como Saxon Sharbino (‘Poltergeist: O Fenômeno 2015'), Brandon Soo Hoo (da série ‘Um Drink no Inferno‘), Alexis G. Zall (‘Ouija: Origem do Mal‘), Bonnie Morgan (a Samara de ‘O Chamado 3‘) e  Victory Van Tuyl ('Zumbilândia'). Em torno dos seus personagens a trama começa a girar a partir da morte de uma amiga do grupo. 

Todos os clichês do gênero são explorados, incluindo citações ao sucesso “It, a coisa”, desde elementos simbólicos até a maquiagem. O tal aplicativo conversa com os jovens e tem como ícone um círculo de representação demoníaca e uma gravatinha borboleta vermelha que já anuncia que algo terrível irá acontecer.
A ideia de um elemento sobrenatural que sai da tela para assustar, já é bem comum no cinema. “Poltergeist” e “O Chamado” estão aí para provar que o absurdo pode ser um êxito do gênero em crítica e bilheteria. “Medo Viral” exagera e por vezes provoca risos de tão inverossímil, mas cumpre a função de assustar em altas doses e explora com veemência a dependência da sociedade de seus smartphones. 


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