Deadpool 2 - Crítica


Deadpool 2 consegue uma grande façanha. O filme do super-herói mais politicamente incorreto do cinema é muito mais que uma trama saltitante, violenta e debochada regada em humor bem escrito. A sequência consegue apresentar uma história muito bem azeitada que envolve perda, vingança e redenção. O diretor David Leitch, um ex-dublê, captou inteiramente a essência do personagem da Marvel. Ele entendeu que a alma de Deadpool é Ryan Reynolds. O ator canadense, de 41 anos, um hábil comediante, confirma que esse é o papel da sua vida. E também como roteirista, não há dúvida de que Reynolds é, desde o primeiro sucesso nas bilheterias em 2016, o grande artífice dessa galhofa e metalinguagem da indústria do cinema.
Na trama, Wade/Deadpool está vivendo uma lua de mel com a amada Vanessa (Morena Baccarin) e intensa luta contra os piores criminosos. Um acontecimento vai mudar radicalmente a saga de Wade. No caminho, ele encontra o menino mutante Russell (Julian Denisson) que com poder de fogo nos punhos quer se vingar do diretor abusivo e torturador de um orfanato. Enquanto tenta reabilitar o garoto, Deadpool ainda terá que enfrentar o temido soldado Cable (Josh Brolin) em uma missão assassina. Josh aproveita mais um grande momento do entretenimento, após o vilão Thanos, de “Vingadores – Guerra Infinita”. Uma “quase super” equipe será montada para ajudar o Wade nessa jornada. 
Entre piadas no tempo certo e cenas de ação bem coreografadas e montadas, Deadpool 2 é um grande acerto ao abordar até temas sérios, como abuso de menores, e questões familiares profundas, sem deixar que fiquem deslocados no mix de sangue e cabeças cortadas. É tarefa que poucos saberiam executar com tanto equilíbrio. 
Classificação indicativa: 18 anos




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